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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Nevava em Paris. O amor, outrora crucificado, aliviava-se sobre a neve, reluzindo a paixão outrora não mais iluminada. Dois amores se encontraram, como se todas as almas viesse ver um beijo apenas, que durava pra sempre, que unificava Paris, vinha trazer a flor da humanidade, o amor concreto, a fé descoberta. O infinito resplandecia na alvorada, pareciam pra sempre os flocos de neves alvinitentes, como cristais fluorescentes da juventude livre. Havia coragem sobre as flores da neve, havia esperança pela primavera. Havia infinito e mensagens nos olhares. Quanto amor havia, quando nevava em Paris...Héber Bensi

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