A música
(Héber Bensi)
A música transparecia, era maior
que a noite, e que o dia em seu devaneio. Era a clave de sol que manifestava-se
constante, no tilintar valente sobre a noite, em uma ode à alegria ao despertar
do rock and roll, na atitude que soa pelos lugares do mundo. A música, maior
que a morte golpeava a tristeza em apenas três acordes, ou na magnitude da
orquestra que difundia a imortalidade humana. A música, embora parecesse o
sonho da vida, era no final das contas a própria vida, quando emocionava em
todo segundo, sobre cada nota, preenchia as lacunas que a vida normalmente não
podia preencher.
Além da minha vida
(Héber Bensi)
E eu já não sabia a diferença da
alma ou espírito, seria a alma a minha imortalidade e o espírito meu amor aos
outros? Mas já não cabia explicar ou entender...era na arte ou poesia que a
razão se extinguia e brilhava a esperança, aí tudo ia além da alma ou do
espírito, e brilhava de modo imortal acima das circunstâncias, pois já era a
minha vida a poesia, e a alma todos os versos, que iam muito além da minha
vida.
A minha poesia
(Héber Bensi)
A minha poesia, alegria pra
alguns...pra mim apenas um novo sol que se levanta, e incandesce na vida o que
era apenas imaginação...e o que não era real aparece do outro lado, no signo
que brilha, e resplandece assim. Por algum conceito mágico, minhas palavras
despertam sorriso em algumas pessoas...não que eu tenha talento ou algum
dom...mas é que as palavras permanecem vivas quando a esperança se constitui no
caminho, e um novo dia assim renasce da dor...e o que não era alegria já não
mais está, no conceito que eu representei, pra algumas pessoas viverem, e serem
completas assim.
Não parecia certo
(Héber Bensi)
Não parecia certo o suicida que
estava pra pular, mesmo sendo por amor (por amor?) sacrificava a palavra que no
contexto da esperança era o que preenchia a alma da vida...não parecia certo o
choro da menina, que chorava de amor, pelo amor incompleto, o amor que terminou
quando devia continuar, parecia pra ela a corrente das incertezas, quando a
mensagem se sacrificava na penumbra, que outrora havia mostrado o lado doce dos
sonhos. Não parecia certo o amor andar do lado do sofrimento, quando é
espelhado pela vida, e da morte vencedor.
Ela carregava o infinito
(Héber Bensi)
Ela carregava o infinito. Na
verdade, era apenas uma tatuagem embaixo do pescoço, mas pra uma menina querida
como ela, era mesmo o mundo inteiro. Não era pra ela a subtração do que
faltava, mas sim a esperança do que viria, e a sorte em poder caminhar nos
palcos do universo. Era assim, não que de fato ela precisasse de um desenho pra
ser todas as coisas do mundo, pois ela era, e era livre sem ao menos descrever
ser...mas tudo aquilo era parte do caminho dela, infinito, que ninguém podia
atrapalhar ou subtrair em ímpares laços de inveja, a vida já era dela, a
alegria também, e o infinito à frente.
Entre o Mar e o Céu
(Héber
Bensi)
Passeando pela areia deixei uma
carta que ninguém encontrou...ninguém foi voluntário de ver as palavras de amor
entre o orvalho e o nenúfar, entre a esperança e a perseverança, embora
parecidas, as palavras traziam significados diferentes, pra ela, era tudo no
mundo, pois foi meu amor que escrevi na areia, o amor que recém havia nascido e
se espelhava pra sempre, naquele lugar entre o mar e o céu.
A manhã
(Héber Bensi)
A manhã aparece mais fria que o
comum, que o necessário, mas ainda assim é doce, por inventar um certo orvalho
nas flores, e a magia de uma nova estação...que agora irrompe a tarde e
enbranquece a alegria...e o leve frio coloca a brisa em um novo patamar,
parecendo ligar o verão ao inverno, na tarde que agora aparece fria, mas ainda
com a moldura do sol, que aquece e encobre os pensamentos, e irrompe a alegria,
desses novos tempos.
Quando você me salvou
(Héber Bensi)
Quando você me salvou, fez por
instinto, por magia e por amor. Não por compaixão, no sentido simples e
uniforme, unificado de carinho...fez por destino , vida e luz, e pelos caminhos
que se formaram iguais, no contexto de nossa existência. Quando você me salvou,
diminuiu a diferença entre o certo e o errado e seus erros, no final, já não
importaram mais diante do tamanho de sua sabedoria e de seu amor, do
aprendizado do coração. No dia que você salvou...nada explicaria a luz que me
trouxe, mesmo sem querer, pra salvar a minha vida.
Além do tempo
(Héber Bensi)
Ela quebrou o tempo, anexou no
alto da montanha os dois planos, externo e interno, como se fosse fácil
culminar em um ponto os desejos e sonhos, valores do coração. Mas de alguma
forma ela assim o fez...observou Deus e o cumprimentou como um velho amigo, não
por ela estar no topo, mas por ser tão simples, não deixava de sorrir um
segundo sequer, quando esteve além das manobras do tempo que definem o certo e
o errado, e impõem limite entre a Terra do Céu.
Tudo era motivo para celebrar
(Héber Bensi)
Tudo era motivo pra celebrar, as
risadas com o fracasso, celebrava também...as pedras do caminho dilacerando as
facilidades dos sonhos e golpeando o futuro certo, de alguma estranha forma,
eram um motivo pra celebrar também. Os erros e os acertos, eram também um
motivo a celebrar. Os esforços, que tive ao escrever e sem almejar fui além das
palavras, dos patrocínios , glória e fama, percebi que minha poesia é um
contexto d avida, que é contexto do mundo, e representa os meus sonhos. O meu
amor era motivo a celebrar, e as amigas que eu tive, delas pude escrever, sem
dificuldade alguma, por serem todas as coisas do mundo, e um motivo a celebrar
também.
Mais um dia, mais um Dólar
(Héber Bensi)
Qual o custo de vida, qual o custo
da vida? Quais
São os valores circunscritos na liberdade? Com
Quanto se compra a justiça e a alegria? O prazer
E a simplicidade...?tudo foi nada em meio a loucura,
E a loucura era nada em meio a alegria. Tudo era
Dependente de um nada...que culminava na bolsa
De valores...e degradava o ambiente, tortura ao
Planeta, que chorava enquando a ganância crescia.
Com quanto se compra a saúde? qual é o limite
Às gerações, tortuosas satisfações em meio a
Diversidade cultural, abutre de algo novo, que
Evolui do antigo e nada muda...nesse mundo
Recheado de incertezas, e de tragédias eminentes...
Tudo o que se vê é o que obtém, do trabalho a mais
Valia, do futuro, a garantia..mais um dólar, mais um
Dia, mais um dia, mais um dólar, custa às gerações,
Crianças, que aprendem a ''viver'' consumindo morte.
São os valores circunscritos na liberdade? Com
Quanto se compra a justiça e a alegria? O prazer
E a simplicidade...?tudo foi nada em meio a loucura,
E a loucura era nada em meio a alegria. Tudo era
Dependente de um nada...que culminava na bolsa
De valores...e degradava o ambiente, tortura ao
Planeta, que chorava enquando a ganância crescia.
Com quanto se compra a saúde? qual é o limite
Às gerações, tortuosas satisfações em meio a
Diversidade cultural, abutre de algo novo, que
Evolui do antigo e nada muda...nesse mundo
Recheado de incertezas, e de tragédias eminentes...
Tudo o que se vê é o que obtém, do trabalho a mais
Valia, do futuro, a garantia..mais um dólar, mais um
Dia, mais um dia, mais um dólar, custa às gerações,
Crianças, que aprendem a ''viver'' consumindo morte.
Incalculável era o amor
(Héber
Bensi)
Incanculável era o amor, que
brotava das encostas, que ressurgia das cinzas, que condensava ante a luz.
transfigurava nas figuras dos anjos a essência da vida...em meio as ondas e
escombros...ainda estava a esperança. Por Deus, como haveria ainda tanta
esperança? curava a dor o choro de lamento, anunciava a esperança as lágrimas
de redenção...anexavam os pensamentos de dias melhores, e assim haveria de ser
pois incalculável era o amor.
Por toda a minha vida
(Héber Bensi)
Por toda a minha vida, passei a escrever. Escrevendo por todas as
nações, quando queimava a neve em Helsinki e clareava a Igreja pelos prados e
Campinas da Velha Dublin...pra sempre gorjeavam a mim os pássaros que podiam me
ver escrever, e sorria o albatroz...e trazendo sobre os raios de luz, de alguma
forma, o orvalho raro das montanhas cantava as palavras que, então, eram
atordoadas pela escuridão. Por toda a minha vida eu escrevi a vida maior que a
morte, e a poesia maior ainda que o universo da vida, pois foi assim que Deus
me fez, quando me deu um dom.
Os
melhores dias que tive
(Héber Bensi)
Aquele foram as melhores dias que eu tive...no sorrir dos dias
detinha-se o amanhecer, era verão...e com a gente, querida,não havia inveja ou
maldade, só queríamos ter diversão. Ainda que a poesia nos mostrasse o asfalto
onde passeiam os anjos no Céu, permanecia em nós o espírito único de passear
entre os limites dos dois mundos, e , despretenciosamente, ser um mar entre
eles, imortalizando a poesia onde os homens definem o certo e o errado. Ríamos
quando podiamos nadar, à noite, era o jeito mais legal de nadar...e não havia
passado, nem futuro, só o carpe diem onde a gente podia cantar, e estar além da
vida e da morte, além do certo e do errado, apenas estavamos juntos...sorrindo,
e por ver tanta sinceridade, Deus sorria com a gente também.
Eu adoro
a luz
(Héber Bensi)
Eu adoro a luz cujo esplendor fulgura. adoro a luz, intermitente,
constante, forte, permanente e infinita, a luz dos valores, a luz da vida, cujo
esplendor fulgura. Adora a luz da plenitude, dos deveres místicos, da força do
amor, adoro a luz do seu sorriso, dos seus valores...a luz das estrelas e da
metafísica...espiritual...a luz de todas as formas, que em poesia é uma só:
amor.
Sopra o
vento
(Héber Bensi)
O novo vento está soprando, sopra esperança...renasce agora, pois
chegou a hora, e o essencial é invisível aos olhos. Sopra o vento para o filho
do pobre, sopra o vento para o filho do rico...que já não se importavam pelas
origens, pelo material do berço...o símbolo ficava na alegria deles, e na
amizade natural. Sopra o vento pro operário...sopra pros donos das
máquinas...agora pensam no futuro, e dão aos mãos, ainda que pese uma tonelada,
seguirão o vento de esperança...estarão a sorrir. Sopra o vento que parará as
guerras, apenas por um momento, apenas por um dever, apenas por uma atitude, a
atitude da paz. Sopra o vento da alegria, sopra a força do amor...sopra,
sopra...vento da vida.
Os dias
que você me deu
(Héber Bensi)
Eu agradeço pelos dias que você me deu pra mim. simplesmente
estava lá quando precisei, nunca de modo forçado ou pouco intenso, você
compreendeu os dias quando carregou a bandeira, indo à frente, cuidando de nós.
Obrigado pelos dias, pelo abraço, pela forma de cultivar a glória, maior que a
morte, ombreada com sabedoria. Laureada com as luzes, agradeço por cultivar em
mim o amor que nunca antes tive, fazer a minha poesia soar como música, e soar
como as coisas bonitas do mundo.
Nevava em Paris
(Héber Bensi)
''Era noite, nevava em Paris, nevava como uma primeira vez, atrás
do ar transfigurado da noite azul, nevava sorrindo como uma criança, na
fragilidade do fim que nunca chegava...arrebentava no topo do alto a canção das
gerações. Paris, interminável, outrora doce, dividiu o silêncio com os tempos
presentes de amor, parecia Natal.''
Dylan
Thomas
(Héber Bensi)
Oi, Dylan Thomas, então escreverei pra ti, velho amigo. Alegria da
criança há tanto tempo morta cantava ardendo ao sol. os pássaros , todos
cantavam, velho amigo. A gente rezava pra que você olhasse por nós no alto da
colina, e sorrisa em forma de poesia, pra que de algum jeito eu pudesse
escrever também, com tanto talento, que você cantou e ardeu sobre o campanário
quando renasceu a poesia. O seu aniversário e a verdade no coração resplandece,
lá do Céu...Posso de fato Suportar a visão que incendeia as estrelas. Podemos
juntos, juntando as pedras que interrompem o devaneio, e atrapalha a graça com
que escrevemos, o nosso dom da poesia. Te amo, mestre.
Que a
arte real salve
(Héber Bensi)
Que a Arte real salve a minha alma do que não é puro, do que nao é
vida, do que não é espelho da garantia adjacente da vitelidade alegre, dos
sentimentos verdadeiros...que a arte me salve da política, que a arte me salve
do que é escuro...que a arte seja a luz sobre os túneis, sobr eos delírios
noturnos, que a arte seja a entrada do arco-íris e do dia que explode,
esperando pelas estrelas, abrindo o caminho do infinito.
As
garotas da Lithuânia
(Héber Bensi)
Eu poderia contar sobre as cidades Kaunas e Klaipėda, sobre o Mar
Báltico e suas desilusões maravilhosas que sempre culminam no colorir do Velho
Mundo. Mas vim falar, então, sobre as meninas do Leste, as filhas do infinito,
que trilham das rosas o cantar do algodão. Que caminham sobre as nuvens e
desfilam como anjos, que são as cores do brilho encantado, e o encantar do
instante feliz. Das fotos, a grandeza que imortaliza qualquer instante, da
beleza que o mundo nunca pode entender.'' Ir begalinė;s meilė;s'', ''perė;jimo
prie svajonių; į;gyvendinimo, mažas pasaulis, tiek už meilė;s šviesa.
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